"Senhor, eu me confesso do orgulho em que me afundo,
dia a dia,
da tua breve ausência do meu ser e de cada momento de poesia;
Senhor, eu me confesso do outro que eu escondo dentro de mim,
deste oculto desejo que me encerra em torre de marfim;
Senhor, eu me confesso da voz que me murmura e me vergasta,
da ânsia de subir sempre mais alto,
daquilo que não me basta;
Senhor eu me confesso das minhas mãos desertas de humildade,
das tuas orações repudiadas,
da negação da tua eternidade.
Porém Senhor, só peço o teu perdão.
Vergada a fronte à luz do teu olhar
por todos os pecados cometidos
que não serei capaz de de Confessar"
(Mari Tereza G. Lizardo Neves)
eremita
dia a dia,
da tua breve ausência do meu ser e de cada momento de poesia;
Senhor, eu me confesso do outro que eu escondo dentro de mim,
deste oculto desejo que me encerra em torre de marfim;
Senhor, eu me confesso da voz que me murmura e me vergasta,
da ânsia de subir sempre mais alto,
daquilo que não me basta;
Senhor eu me confesso das minhas mãos desertas de humildade,
das tuas orações repudiadas,
da negação da tua eternidade.
Porém Senhor, só peço o teu perdão.
Vergada a fronte à luz do teu olhar
por todos os pecados cometidos
que não serei capaz de de Confessar"
(Mari Tereza G. Lizardo Neves)
eremita
6 comentários:
Amigo eremita,
Uma fascinante imagem e um texto muito sentido!!!!
Gostei muito!!!
UMA BOA NOITE!
Olá amigo eremita
Belíssimo post companheiro!
O que se assemelha a uma confissão e a um profundo grito de humildade!!
Sabemos ler todas as palavras, mas perceberemos nós o significado de um texto todo? Ou o que ele nos quer tentar dizer? Pela simplicidade talvez lá fôssemos. Mas não, temos que complicar, sempre. Gostei muito.
abraço confesso
monge
Amigos,
obrigado pela sensibilidade!
De facto o poema é belo! Confessar o inefàvel: acto supremo de humildade!
Abraço
eremita
olá camaradas!!!
Não sei o que vos diga, mas... já não me conformo com confissões ou acto de humilde introspecção. Falta retirar o elemento postivo dos nossoa erros... que é de nos servir de ensinamento!
Contudo, vejo-me a tropeçar teimosamnte nas mesmas pedras deslocadas da calçada!!!
Fico frustrado e pensativo... porquê?
olà,
hà quem diga que caimos sempre nos mesmos buracos, ou tropeçamos sempre nas mesmas pedras. Provàvemente!...
Talvez por isso é que a filosofia budista nos aconselha a não retirar as pedras (do caminho) que nos "ensinam" a cair...
A confissão, sem conotação religiosa, mais não é que a tomada de consciência honesta dessa realidade e a sua aceitação serena. E se nunca se é tão bem servido que pelas nossas pròprias mãos, caiamos pelos nossos pròprios pés!
Quase me apetece dizer que cada um cai como pode...e "quase" sempre porque quer!...(serà?)
a-braços
eremita
Confessar os pecados � um acto de humildade.Subjacente est� a vontade de regenera�o que o homem, porque � pecador, tem dificuldade em cumprir.
Valha-nos a humildade.
Um beijo
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