Acabado de sair da mesinha de cabeceira, este título merece aqui destaque e desde já alego o 10º Direito, deixando-vos a vontade de o sublinhar como eu. E passo a citar alguns desses momentos:
"O verbo ler não suporta o imperativo.É evidente que se pode sempre tentar"
"O livro é sagrado, como é possível que haja quem não goste de ler?"
"A leitura é um acto de criação permanente."
"Nós somos lúcidos. Melhor, temos a paixão da lucidez."
" ... a vida manifesta-se pela erosão do nosso prazer."
"O livro está lido mas nós ainda lá estamos."
"... o prazer de ler estava ali à mão de semear, sequestrado nos sótãos adolescentes por um medo secreto: o medo (muito antigo) de não
compreender."
"Poucos objectos suscitam, como o livro, um sentimento de propriedade absoluta."
"... essa satisfação imediata e exclusiva das nossas sensações ... "
"Por isso as razões que temos para ler são tão estranhas como as que temos para viver. E ninguém nos pede contas dessa intimidade."
Lógico que não poderia sublinhar tudo, e aliás, esse deveria ser o 11º Direito.
Os Direitos Inalienáveis do Leitor
1- O direito de não ler
2- O direito de saltar páginas
3- O direito de não acabar um livro
4- O direito de reler
5- O direito de ler não importa o quê
6- O direito de amar os “Heróis” dos romances
7- O direito de ler não importa onde
8- O direito de saltar de livro em livro
9- O direito de ler em voz alta
10- O direito de não falar do que se leu
PENNAC, Daniel, Como um Romance, Edições Asa, 13 ª Ed. , 2001.
monge