Palavras de Marfim
Nem sempre a terra nos sustenta
A braços com seus vazios
Nem sempre da água nascem rios
Rumo a paragens distantes
E quase nunca as noites frias
São maiores do que os instantes
Carlos Manuel Lopes - «Ecos de Belém», poema a Mia Couto
monge
3 comentários:
Palavras... lindas, profundas.
O frio das noites dura enquanto não fechamos os olhos para nos deixarmos ver o calor e adormecer com o brilho.
Bjinhos
Que bela Homenagem a um escritor de quem sou fã!!!!
Brigados!!!!
Bjkas, amigo!!!
Olá.
Bela imagem de cores quentes, africanas no seu esplendor tórrido, para ilustrar a frescura das noites longas que são instantes breves, de que nos fala Mia Couto.
Muito bonito.
Abraço com amizade.
Li Malheiro
Enviar um comentário