ABRIL
Lá vem a censura
Ela vem atrás de nós
Segue os nossos passos
E até ouve a nossa voz
Esconde-se p'ra ver
Onde está o mais incauto
Somos todos nós
Mas só um fala mais alto
Um povo curvado
Também sonha, mas não canta
Até que um dia,
O próprio sonho se levanta
Abril é uma manhã eternamente
O limpo despertar que vale a pena
Cravo perfumado este presente
Com pétalas de flor vila morena
Abril é um caminho sempre em frente
Verbal infinito Acreditar.
Não há outro modo de ser gente:
Ser livre sobre a terra e sobre mar.
(desconheço o autor)
3 comentários:
Que belo quadro/poema.
A mão que segura o cravo, faz o poema afaga a vida faz o desenho, passa ao papel o pensamento, e segura a aldraba da Porta, que Abril Abriu, para que esta não se feche e assim se mantém aberta a entrada para a LIBERDADE, sempre.
Aquele abraço rubro tal o cravo que seguro desde ontem, no encerramento do 10º Congresso da FENPROF.
Li
Ser livre...bem digamos que livres, livres...não somos...a sociedade impõe tantas regras...
Beijo d'anjo
Passei para ves se havia novidades...mas...não há...:(
Beijo d'anjo
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