8.10.07

Livro meu, livro meu ...

Além da irresistível vontade de começar logo a lê-lo, a compra de um novo livro implica de imediato a escrita do nome, do local e da data de compra, assim como que , logo se arranje um marcador.

Aos pupilos é sempre sugerido que vão escrevendo este delicioso poema, não vá o Diabo ouvi-las:


Livro meu, muito amado,
Tesouro do meu saber,
Faça favor de o restituir
Quem houver de o achar,
Senão ao Inferno vá cair
Com a cabeça para o chão
E os pés para o ar
Até se afundir no caldeirão.
Aquilino Ribeiro, O Livro de Marianinha
monge

4 comentários:

avelaneiraflorida disse...

Amigo monge,

Faço colecção de marcadores de livros!!!! Descubro cada um...

O que não faço NUNCA é escrever num livro!!!!
Não consigo! É Demasiado precioso para que lhe acrescente qualquer coisa!!!
Só o faço nos livros técnicos...mesmo assim, os post-it vieram facilitar-me, e muito, a vida!!!!

BOAS LEITURAS!!!!!

monge disse...

Olà,

ler é importante (claro!) Além dum prazer, é indispensàvel. No entanto, se muito ensinam os livros (como dizem, e com razão, os antigos) mais aprende quem anda pelo mundo! Porque mais importante que ler, é ver, ouvir, cheirar e sentir. Viver!
Mas ler também é viver, activamente até. Virtualmente? Mas quantas vezes o sonho se confunde com arealidade!...Fundamental é mesmo sonhar!

abraço
eeremita

monge disse...

Olá avelaneiraflorida

Eu tenho juntos sempre alguns marcadores dos quais vou escolhendo de acordo com alguma referência do livro a ler.
Quanto ao escrever nos livros, não me incomoda apor-lhe as tais indicações pois, desde sempre que tenho uma relação muito apegada aos meus livros. E mais os sinto meus quanto mais o prazer que me proporciona a sua leitura.
Boas leituras também para ti.

bj

monge

monge disse...

Olá eremita

Se o sonho é fundamental!? Então não é meu amigo, "sonhar é sê-lo", lembras-te!?
Viver não deixa de ser tão menos fundamental, seja da maneira que for. Mas a própria leitura também é capaz de nos proporcionar vivências bem reais mesmo que nos transporte para dimensões do nosso imaginário.

Vai sonhando e vivendo, camarada.

Aquele abraço

monge