18.1.08

Palavras de Marfim


Nem sempre a terra nos sustenta
A braços com seus vazios
Nem sempre da água nascem rios
Rumo a paragens distantes
E quase nunca as noites frias
São maiores do que os instantes


Carlos Manuel Lopes - «Ecos de Belém», poema a Mia Couto

monge

3 comentários:

Ni disse...

Palavras... lindas, profundas.

O frio das noites dura enquanto não fechamos os olhos para nos deixarmos ver o calor e adormecer com o brilho.

Bjinhos

avelaneiraflorida disse...

Que bela Homenagem a um escritor de quem sou fã!!!!

Brigados!!!!
Bjkas, amigo!!!

Anónimo disse...

Olá.
Bela imagem de cores quentes, africanas no seu esplendor tórrido, para ilustrar a frescura das noites longas que são instantes breves, de que nos fala Mia Couto.
Muito bonito.
Abraço com amizade.
Li Malheiro