Naquele ir,
obrigação encarcerada,
estar a fugir
importava em nada.
Afastava-me sem proveito,
sem reparar nas emboscadas,
com as palavras no peito
e de costas voltadas.
Vencido pelo esquecimento
e com um cigarro aceso,
abafava esse momento,
num sorriso adormecido e preso.
Todavia, tomba-se a esperança
sacudida e enamorada,
feita linguagem de criança,
afasta-se e acena já cansada.
monge
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